Muito se fala da importância da mamografia após os 40 anos de idade, para a detecção do câncer de mama, mas e quando a doença afeta mulheres mais jovens? É neste cenário que o ultrassom das mamas surge como excelente opção diagnóstica. 

Apesar de o câncer de mama ainda ter incidência maior em mulheres com mais de 50 anos, este cenário vem mudando. Uma pesquisa publicada no BMJ Oncology mostrou que o início precoce aumentou 79,1% entre 1990 e 2019, passando de 1,82 milhão para 3,26 milhão de casos. 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), houve um aumento relevante da incidência do câncer de mama em mulheres abaixo dos 35 anos. Nos últimos dois anos, o percentual de mulheres jovens diagnosticadas saltou de 2% para 5%.

Por que fazer o ultrassom das mamas?

Embora o ultrassom das mamas não substitua completamente a mamografia, ele é uma opção mais adequada para o rastreamento de nódulos palpáveis em mulheres com menos de 35 anos.

Isso acontece porque o tecido mamário é mais denso nesta fase da vida, dificultando a interpretação da mamografia. 

O exame pode ser realizado durante o check-up anual, ou sempre que alterações nas mamas forem notadas, seja durante a consulta com o ginecologista ou durante o autoexame em casa.

Sinais do câncer de mama

Além de nódulos palpáveis, existem outros sinais do câncer de mama para ficar atenta:

• Mamilo invertido. 
• Secreção no mamilo.
• Caroço na axila
•  Inchaço em parte ou em toda a mama.
• Pele com aspecto enrugado.
• Dor na mama ou mamilo. 
• Irritação na pele.

Prevenção é essencial! Não deixe de fazer o autoexame e visitar regularmente o médico.